Confessemos que é nome de quem tem um palmo dos pés à cabeça e é gigante da cabeça aos pés. Catão, o grande, tomado por um Napoleão sem trono, prega aos peixes, que os Homens já lhe conhecem a missa.
Até nisto o discurso é desproporcionado: não bastava o nome, ainda canta como velho apesar da perna curta. O casmurro que nasce na europa e é português, que nasce no Abril dos cravos e cresce num Novembro de camisa azul, que despe o barrete para vestir a coroa e que rasga Cartas para preferir costumes.
Cuspida toda a poeira das ideias, para afastar com uma clara inabilidade política - digna de um verdadeiro velho! - toda a pantalha do progresso e qualquer hipótese de um epitáfio simpático no panteão dos nossos dias, fica lançado o mote: ideias bolorentas, discurso tosco e exaustiva repetição do mesmo. Afinal, "delenda Cartago" presta-se a alguma coerência.
A partir daqui, procura-se fazer render o peixe. Há-de haver futebol popular, religião ortodoxa, música barroca e política de corcunda.
Se quiserem passar pelo escárnio, estamos habituados ao lugar de Quasimodo desde o inefável Voltaire. Se quiserem passar para a vénia, também serão bajulados. Se quiserem ignorar esta "voz que clama no deserto", os peixes acatam o nosso discurso e, segundo consta, é de cordeiros mansos que gostamos.
Não se pense, no entanto, que o discurso derrotado gastará a garganta, ou que a loucura é um abrigo confortável. Por aqui todas as ideias são assumidas e repetidas insistentemente. Mas achamos uma certa graça a pedras, cruzes e chibatadas